quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A vida é luta...


UM ENORME 2012!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal:2011

Austeridade será talvez a palavra mais falada enquanto várias famílias farão na noite de amanha a sua ceia de Natal… austeridade é assim “a palavra de 2011” e pelo que parece será esta também a palavra dos próximos três anos.

Num país cada vez mais pertencente a uma Europa desgovernada mas ao mesmo tempo mais longe de uma comunidade que devia ser única, global e com valores semelhantes o nosso país vive num clima de cada vez maior receio, visivelmente espalhado pelas nossas praças e que em nada abona para um contra-recessão à tal badalada recessão que os nossos políticos em geral nos fazem favor de alertar na abertura de todos os blocos noticiários.

A realidade é que toda a classe política perde credibilidade e confiança a cada dia que passa e para isso muito contribui as más políticas, os maus políticos e os maus partidos que tiveram o privilégio de nos governar nos últimos anos. A verdade é que a crise financeira mundial servirá durante longos anos para desculpabilizar as politicas do mau gastar, as politicas do despesistas, das cunhas, da areia para os olhos, do deixa andar e principalmente do gastar vivendo ás custas de uma banca que ano após ano tem lucros exagerados à custa de dinheiros de uma classe cada vez mais marginalizada e penalizada por estes políticos e agora por isto que se chama Troika.

Apontar o outro como desculpa é coisa de pessoa irresponsável e de alguém incompetente!
Como seres humanos vivemos todos os dias sujeitos ao erro, mas temos de os reparar, admiti-los e supera-los. Qualquer que seja a empresa, seja ela pública ou privada, seja ela um ministério, uma câmara ou uma junta o erro será certamente menor se os seus colaboradores forem pessoas competentes, inteligentes e especializadas na função que estão a desempenhar.
Vergamo-nos agora a esta política do corte nos salários, do aumento dos impostos e do emprego instável para pagarmos algo que tenho sérias dúvidas que seja possível ser pago.

Pessoalmente ao contrário de muitos Portugueses vivo uma situação bastante estável, mas não é por isso que terei de me deixar de questionar onde pára cada cêntimo que dou ao estado todos os meses, não sou por isso favorável a politicas sociais de dar a quem tem condições físicas para trabalhar, não sou favorável a politicas sociais de dar aos pobres de espírito.
Mas sou muito menos favorável a uma política que não deixa viver os últimos dias dos nossos idosos com todas as condições que merecem, que não dá direito a todas pessoas de terem um serviço de saúde de qualidade, de confiança e com preços justos.
Não sou favorável que o estudo público não seja de qualidade, que não seja seguro, que os professores não tenham todas as condições necessárias para ensinar e os alunos para aprender, não sou favorável a um acesso fácil de drogas em idades adolescentes, e principalmente na escola.
Necessitamos que a nossa polícia tenha condições para trabalhar, que perceba claramente o que é necessário, que as pessoas se sintam seguras, e sobretudo que haja um mútuo respeito entre ambas as partes.
Enfim quero que o dinheiro que eu e muitos outros Portugueses damos ao estado seja empregue em valores altos da sociedade, principalmente para que esta sociedade tenha a qualidade necessária para que possa viver com uma alegria diferente de que estamos a viver.

Temos todos nós responsabilidades acrescidas neste momento menos bom, e temos sobretudo de olhar para o futuro e pensar “nós conseguimos!”, temos sobretudo de trabalhar, acreditar em nós e acreditar no que fazemos.
A todos aqueles que vivem no desemprego tem de acreditar que é fundamental a ajuda de todos, e que por vezes é preciso um caminho diferente, mais difícil para darmos dois passos em frente. Mas todos nós temos de acreditar que temos competências fortes para caminhar, e sobretudo para caminhar com um sorriso no rosto.

O medo nunca será uma palavra boa para combater seja o que for, por isso para além da coragem que todos temos de ter, temos de ser exigentes connosco e lutar por aquilo que queremos.

Por experiência própria acredito que todos nós somos recompensados quando somos competentes, quando somos empenhados e quando valores como a honestidade a frontalidade e a humildade fazem parte do nosso dia-a-dia.

Desejo a todos um feliz Natal, com muita alegria e com um enorme sorriso.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Porque a posse de bola é importante?

Porque enquanto nós temos a bola não sofremos golo!

Só por esta razão a posse de bola é algo importantíssimo, mas é muito mais do que isto, enquanto nós temos bola, estamos com o jogo na mão, marcamos o ritmo, decidimos os momentos, decidimos por onde queremos atacar e algo muito importante se tivermos sucessivamente com bola a confiança colectiva e individual aumenta a cada passe. Com bola corremos menos, correndo menos, o desgaste é menor e a concentração será sempre maior. Sem bola temos obrigatoriamente de procurar ganha-la, e se esse esforço por vezes é tremendo, porque quando a ganhamos não temos preocupação de a manter.

Isto leva-me claramente para duas segundas partes e para gestões distintas do jogo. Desde já há diferenças que tem de ser salvaguardadas. A primeira é que são duas modalidades diferentes, a segunda é que o trabalho de uma e outra equipa técnica tem trabalhos com diferentes durações.

Talvez tenha assistido no sábado à tarde a uma das melhores partidas de futsal que vi das meninas do Castanheira, sobretudo porque vi algo que eu tinha dificuldade em acreditar, gestão em posse.
A gestão que as atletas do Castanheira tiveram na segunda parte do jogo foi de uma maturidade tremenda, gestão de posse de uma equipa que está a ganhar é na maioria das vezes muito difícil, mas a verdade é que o fizeram com muita classe e na maioria dos momentos tomaram a decisão mais acertada. Normalmente isto é possível com movimentos tão simples como o passe e a desmarcação, mas são esses momentos que muitos jogadores/treinadores querem os complicar, um dos princípios para o jogo colectivo é cada jogador perceber que ao passar a bola deverá imediatamente dar uma solução ao seu companheiro que permita a equipa continuar com a posse de bola, já o jogador que tem a bola tem de ter a confiança que a sua equipa lhe proporcionou boas soluções para que tenha boas decisões para a equipa continuar com a bola. Uma equipa que faz três, quatro, cinco, seis passes correctos, sabe que vai conseguir fazer quinze, dezasseis, dezassete, e essa mesma equipa ficará por si só mais confiante, e sobretudo os seus jogadores ficam muito mais confiantes na equipa.

No domingo tive por outro lado a oportunidade de ver uma gestão distinta, talvez uma gestão mais condizente com o que estamos acostumados a ver mas a que eu menos concordo. O Courense na Barca simplesmente abdicou de jogar na segunda parte, encostou a ultima linha na área, e jogou muitas vezes com 11 no ultimo terço, os alas baixaram para laterais e formaram assim um bloco maciço. É uma estratégia valida mas que coloca os jogadores a uma situação que eles próprios não gostam, estar sempre sem bola. Para além disso uma equipa que não tenha em mente a posse e a construção de bola, vai em muitas situações de jogo que poderia e deveria construir, destruir e deste modo entregar facilmente a bola ao adversário. Gosto de olhar para o jogo e entrar na cabeça dos atletas, e ontem quando via os jogadores a executar, vi sempre uma excessiva preocupação pela não construção e houve momentos que era bem fácil construir.

Agora vejamos o jogo pelo outro lado. Eu treino a Barca, tenho a equipa adversaria no ultimo terço de terreno, como vou fazer para chegar ao golo? Fácil, vou bombear bolas para a grande área à espera que uma delas entre.
Bem, pensando melhor talvez não seja uma boa ideia, e que tal pensar num jogo distinto, ter posse para criar roturas, se os alas do Courense estão a fechar na linha talvez essa zona esteja demasiada povoada, mas não me parece um grande problema estar povoada demasiado, se essa parte está povoada há espaço na zona vital do campo, o meio, porque não tentar criar roturas com o avançado? Que tal o avançado sair da sua zona dar uma linha de passe no espaço na zona 6 do Courense e um dos alas entrar em diagonal no espaço entre o lateral e o central que o avançado criou, podendo ainda cair o médio/10 na zona do ponta de lança. Isto seria um simples movimento ofensivo que eu não vi uma única vez criado pelo Ponte da Barca, alias a única coisa que vi foi algo que é muito pouco para alguém que já leva mais de um ano de trabalho.

Halifante!!!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

Porque não me sais da cabeça


É dia 19 de Agosto e esta musica entra-me pela cabeça dentro, faz-me parar e pensar que o som é tudo aquilo que quero!
Mas que som? Nenhum som... apenas aquele som que te faz pensar como é bom ouvir um som que te faz lembrar todos os bons momentos, os bons sons que te fazem viver.
Recuo dois anos e lembro-me de uma miúda a saltitar nos meus ombros e a ouvir um outro som, muito diferente, mas também muito igual, era um som... um bom som! Um som que mais tarde voltaríamos a ouvir, aí mais juntos, ou talvez como se diz com outra química... quer dizer não sei bem qual era a melhor química, se a do primeiro som ou a do segundo som, mas que isso interessa? Nada!
Não! Não era esse o som. Mas podia ser...
Porque este som tu não o ouviste, mas eu estou a ouvir.
Mas isso pouco continua a interessar, o que interessa mesmo é que eu continuo a abanar a cabeça, a beber o meu fino e a pensar que há alguém que me faz viver bons momentos, alias muitos bons momentos...
Bons momentos? Não, momentos fantásticos com muitos sons diferentes!

A minha menina já é uma mulher e eu amo-a muito! ;)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Isto é JJ

Le Butcherettes

Peço desculpa pela má qualidade do som, mas parece-me que a câmara de vídeo era fraquita. Bom fim de semana...

Pub

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Oh, after a good good drink...


...You and me wake up and make love

Cadeira de sonho!!!

Dois links breves sobre AVB e a sua saída, uma opinião Portista e outra Benfiquista, duas opiniões que concordo. Mas tenho que admitir que esta custou um bocado...

in http://www.porta19.com/

in http://gordovaiabaliza.blogspot.com

quinta-feira, 16 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Obrigado Joana... mas fiquei na mesma!

"Se Passos Coelho for eleito, vai ter saudades de Sócrates?

Tirar o Sócrates do poder será o único serviço que Passos Coelho prestará ao país. A partir dai só trará malefícios. Por uma questão de democracia, está na hora de Sócrates sair do poder. O problema é esse. É que não há uma boa alternativa.

Paulo Portas?

Quantas vidas tem o gato? Sete? Paulo Portas é o gato das dezassete vidas."

Joana Amaral Dias em entrevista ao i.

Isto é exactamente o que penso, mas infelizmente é o que temos!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

TC vê lá se sais dessa cama...


Bom fim de semana pessoal!!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

17/10/1977

Foi preciso passar um dia para perceber ainda melhor a importância que tudo isto teve. Não sei quanto mais tempo vai ser preciso viver para voltar a ver duas equipas Tugas numa final Europeia, e muito menos sei quanto tempo vou precisar para ver o Braga, então foram-me fazer logo isto, na primeira tinham de ir com o Porto! :p

Braga
A época Europeia é qualquer coisa de extraordinária, olho para esta tabela e nem seque consigo imaginar em que lugar eles estarão, equilibrar contra equipas financeiramente mais poderosas é preciso muita astucias, muita querer, muita vontade, alguma qualidade, e um bocadinho de sorte. O Braga teve tudo isso mas claro também muita competência.

Braga em Dublin
Domingos montou a equipa como se previa, e em linha com todos os jogos anteriores, pensou primeiro em fechar espaços ao adversário principalmente bloqueando as suas principais armas, contudo foi das poucas vezes na época que jogou com Custodio e Vandinho em simultâneo e a titulares. Isto foi claramente para que o meio-campo do Porto tivesse pouco jogo e assim a circulação fosse mais difícil, para além disto optou sempre por um bloco baixo e compacto, juntando assim as linhas e não permitindo ao Porto transições entre as mesmas. Foi mais cumprido no segundo tempo, mas em todo jogo houve enormes preocupações defensivas.

Domingos
Desde do inicio que não sou o maior fã de Domingos, vi nos últimos dois anos para cima de uma dezena de jogos no AXA e em nenhum deles saí com total satisfação, contudo acho que tal como o Braga evoluiu imenso, é um excelente estratega e tem uma nítida qualidade em montar equipas para contrariar o adversário. Sei que não foi só isso que o levou ao segundo lugar do ano passado, mas este ano não deixou de ficar a muitas dezenas de pontos do campeão e mesmo dos pontos amealhados no ano passado. É com bastante interesse que vou ver a sua próxima aventura, e se for no Sporting quero ver como vai gerir a equipa tendo que ser mais dominadora e com maior dinâmica ofensiva. Contudo tudo o que fez com o Braga este ano é fantástico e só é possível por alguém que tem bastante valor.

Porto
Não há adjectivos para qualificar a época do Porto, posso quase garantir que na minha vida não vou voltar a ver uma equipa a fazer uma época assim, principalmente se vencer a taça no próximo domingo:
- Super taça;
- Campeonato sem derrotas e com uma vitória de 5-0 contra o então campeão.
- Final da taça de Portugal depois de dar a volta a uma eliminatória fora de casa e com uma desvantagem de 2-0. Eliminatória ganha ao Benfica.
- Liga Europa.
Isto é uma época de sonho só ao alcance de um clube com uma estrutura e uma mentalidade super vencedora. Este é o clube que neste século foi duas vezes a taça UEFA e venceu as duas.

Porto em Dublin.
Fiquei a pensar onde estava aquela força que vimos por exemplo na segunda parte contra o Villarreal, depois pensei melhor e a força estava lá, mas os espaços eram menos e os riscos eram maiores. Uma final é uma final, não se vive novamente, e por isso quantos menos riscos se correrem melhor (ouviste Fernando?).
Apanhar uma equipa Portuguesa seria sempre a pior coisa que podia acontecer, o conhecimento do jogo seria sempre maior que para qualquer outro clube e isso logo de inicio não ia ajudar. Foi o que se viu, sem espaços o Porto nunca se encontrou, e quando teve alguns as transições nunca foram as melhores, contudo a organização defensiva esteve sempre perfeita e em vantagem o tempo foi correndo sem que o Braga conseguisse criar alguma ruptura por iniciativa própria. Contudo esperava mais, principalmente porque o Porto vale mais, esperava menos jogo directo e mais circulação, esperava mais de Varela e gostava de ver James mais cedo para aproveitar espaços entre-linhas, esperava mais espectáculo, mas acima de tudo esperava ganhar e isso conseguimos.

André
Como queria ver André durante 20anos na cadeira de sonho. Para ser bom é preciso ser inteligente e André é-o sem qualquer duvida. Absorveu muito no "trabalho" anterior e soube filtrar o melhor que viu. Soube aproveitar o bom que vinha de trás e melhorou-o, criou mais circulação, mas manteve transições rápidas, potenciou ainda mais os jogadores e trabalhou de uma forma fantástica o jogo vertical. Para além disso tem uma leitura brutal dos momentos do jogos, e não me consigo lembrar de uma substituição mal conseguida. Consegue em pouco tempo mudar a equipa (para isso as vezes basta recolocar um jogador 10m ao lado) sem ter que mexer muito e isso é a mostra do excelente trabalho durante a semana. Soube gerir um plantel, que desde de inicio o quis curto, sem nunca perder a identidade e assim manter o grupo competitivo e com os indicies de motivação sempre altos.
André é Portista desde "piquininho" e isso é algo que se vê, festeja como adepto mas comanda como um líder. Gosto muito, gosto do estilo, gosto do sistema, gosto das organizações, gosto da dinâmica, gosto da gestão, é do melhor que vi, e é com muita satisfação que o vejo na cadeira de sonho.

Lauta acho que Vilas Boas começou a ganhar a liga Europa a 17 de Outubro de 1977.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Mourinho perdeu a champions no dia 31 de Agosto

A construção de um bom plantel estará sempre na base de uma equipa de sucesso. E um bom plantel não é necessariamente ter os melhores avançados, alas, guarda-redes ou defesas do mundo, é acima de tudo ter um plantel equilibrado, com 16/17 jogadores que dêem totais garantias.
Mourinho vai de Milão para Madrid como campeão de Europa e jogando ao longo da época num sistema que incorpora dois médios-centros, deixa assim para trás o pivô defensivo que sempre tinha apresentado nas suas equipas, talvez Sneijder o obrigasse a isso ou então achasse que assim seria a melhor maneira de obter sucesso num campeonato mais musculado como o Italiano. A chegar a Madrid não faria grande sentido alterar, pois lá está Kaka, talvez o melhor "10" dos últimos anos, e como os melhores são para jogar a solução seria manter os dois médios ou alterar para losango. Mourinho optou pela primeira, e escolheu Di Maria para a ala que estava "coxa", Ozil para substituir Kaka, e Khedira como solução para a dupla de médios. O plantel parece correcto e com soluções válidas.
A verdade é que existe um Barcelona, e existe um Barcelona no mesmo campeonato de Mourinho, e o que parece bom para todo o campeonato é demasiado curto para uma equipa como o Barcelona. Mourinho depois do primeiro jogo para o campeonato sabe perfeitamente que a melhor maneira para anular o Barça é jogar com um pivô defensivo, as equipas passam a jogar desde logo mais encaixadas, os médios tem linhas de passes mais curtas e com os alas dentro em situação defensiva as linhas de passe para os jogadores do Barça diminuem, para além disto, esse mesmo pivô protege uma zona que Messi tanto gosta de aproveitar.
O problema está a seguir, Mourinho percebe bem o que tem de fazer, mas o plantel não foi construído para jogar assim, as soluções ficam assim apertadas e recorreu a Pepe, a opção é de risco e só com um tremendo sucesso não seria demasiado criticada.
O Real precisava esta época de duas coisas, ganhar e boas exibições, e estes jogos todos contra o Barcelona foi o pior que lhe podia ter acontecido.
Acredito que se Mourinho soubesse que ia ter estes jogos todos no fim da época com o Barça construía o plantel de um modo diferente, e trabalhava em cima de um sistema distinto deste.
Por tudo isto não estranho que na próxima época Mourinho volte a jogar com um pivô defensivo, e que os grande pedidos estejam em médios que permitam formar um triângulo de imensa qualidade, assim nomes como Lampard, Gerard, Fabegras ou Essien estarão certamente em cima da mesa. Ah, e claro um lateral-direito de qualidade, aqui aposto em Maicon.

PS - Mourinho não perdeu só por isto, isto ajudava a equilibrar as coisas, mas o Barcelona é absolutamente fantástico.

PSS - As duas melhores equipas a jogar futebol jogam ambas no mesmo sistema (coincidências).

PSSS - O campeonato da 1ª Divisão de Honra 2010/11 da AFVC devia receber o prémio de pior campeonato de sempre!

PSSSS - O Courense pode voltar a ganhar a Taça, e ora foda-se eu quero voltar a festejar... e olha que vocês até tem talento!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Palavra, coerência e responsabilidade

"Fernando Nobre 13/3 às 16:10
NOTA PESSOAL de FERNANDO NOBRE- Lisboa, 13/03/2011
por Fernando Nobre a Domingo, 13 de Março de 2011 às 15:08

Meus Queridos e Bons Amigos:
Tenho lido com a máxima atenção, carinho e respeito, todos os comentários que tem tido a gentileza de colocarem no facebook sejam eles a favor ou criticos das minhas posturas e decisões.
Ouço e leio também muito atentamente tudo o que inúmeras vezes me transmitem seja em espaços publicos, telefonemas, encontros ou escrevem em mensagens, cartas e jornais.
Sou um homem de palavra, coerente, responsável e faço sempre o que digo e o que prometo.
Assim actuando, procuro preservar a minha honra e dignidade e o respeito que devo a mim próprio e aos outros.
Sei o que vou fazer em matéria de civismo e de cidadania activos, em suplemento à minha acção humanitária de décadas, e a esse respeito já tomei a devida providência institucional.
Repito: em Maio, terminada como espero a apresentação e o pagamento das contas da minha Candidatura, tornarei pública a decisão que,repito, já tomei.
Ela exclui em definitivo, como já deixei bem claro, a formação de um partido político assim como a aceitação de qualquer cargo de nomeação politico-partidária.
Até lá apoiarei todas as iniciativas cívicas desde que se enquadrem numa inequívoca independência partidária e estejam de acordo com os valores, princípios e desígnios que sempre orientaram a minha vida, que defendo para Portugal e o Mundo, e que estiveram no cerne da decisão da minha Candidatura Presidencial.
Assim sendo, estarei sempre presente e poderão contar com o meu total apoio.
Quanto ao meu futuro, a menos que a situação nacional e internacional me obrigue a intervir, mais nada direi por agora.
Que cada um, como ser livre que é, actue em consciência como fizeram, e bem, ontem.
Muito obrigado e um forte abraço fraterno a todos que estais por bem no combate pela Cidadania activa e solidária e pelo futuro de todos nós.
Fernando Nobre"



de: Henrique Monteiro in: http://henricartoon.blogs.sapo.pt

segunda-feira, 4 de abril de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

O paradigma Padeiro

  • Salvo erro este é o primeiro titulo masculino na AFVC de uma equipa de Coura e só isso é um enorme factor de destaque. Juntamos a isto o titulo do ano passado, que esperemos que seja renovado no próximo sábado, de futsal feminino da ACDC e ficamos perante um dos treinadores com maior sucesso em Paredes de Coura, Luis Nogueira.

  • Continuo a ordenar formação deste modo, primeiro formar e depois ganhar, mas sempre que possível o melhor é complementar as duas, é muito mais fácil formar ganhando, é mais fácil trabalhar ganhando e é claramente mais motivador e mais prestigiante.

  • Sábado ao chegar a Coura em conversa com o Mário Rui dizia-lhe que fosse qual fosse o resultado de sábado o trabalho estaria sempre bem feito, apesar de todos sabermos que o título era a cereja em cima do bolo. Mas mesmo não ganhando o titulo o trabalho nunca poderia ser beliscado. A corrida fez-se perante uma das melhores formações actuais do distrito (os Limianos) e correr ombro a ombro contra um gigante só por si tornaria este grupo enorme.

  • Mas o mais importante agora é pensar o que isto significa e acima de tudo o que poderá significar. Primeiro não podemos pensar que tudo está feito, ou que tudo está bem feito. Não acho que se trata de um caso isolado, mas não podemos nos esquecer o quanto a formação está intermitente e o que isso acarreta para as equipas seniores. Por outro lado temos que pensar o porquê deste titulo, quem são os obreiros e o porquê destes resultados.

    A importância dos pais e dos treinadores.
  • Os pais serão sempre um factor importante na vida activa dos filhos, e na sua formação, perceber o que é a formação, saber as necessidades do clube, entender o papel do treinador e sobretudo ajudar o filho no crescimento desportivo é importante. Para além dos atletas vi pais empenhados, alias muito empenhados, e para além de esperar uma continuação do acompanhamento desportivo dos filhos, mesmo quando os resultados não forem os melhores, espero vê-los a partilhar esta experiência com outros pais, sobretudo fazendo-os ver o quanto a presença deles é importante para os seus filhos.

  • Os treinadores terão de ser sobretudo inteligentes, perceber quem estão a treinar, quais as limitações e quais as qualidades dos atletas, como gerir um grupo, como fazer as convocatórias, fazer perceber aos pais, directores e publico que as suas ideias são as melhores para aquilo que o clube pretende, o que a formação é, e o que grupo pode dar.
    O treinador tem de se adaptar as várias realidades, p.e. treinar os Benjamins é muito diferente de treinar os Juvenis ou os Juniores, tem de perceber o atleta, o mundo que o rodeia, e o que pode interferir num melhor ou pior rendimento. A questão de ser um bom ou um mau treinador, vai muitas vezes em pormenores que nos pode escapar. Muitas vezes realidades iguais são interpretadas de maneiras diferentes pelos diversos atletas. Mas para ser bom, é preciso acima de tudo ter uma enorme paixão, e essa paixão faz com que os pormenores sejam melhor trabalhados, que os treinos sejam planeados com objectivos específicos para tornar o atleta e a equipa mais capaz, que os jogos sejam preparados ao detalhe, que se corrigiam os erros e que se elogie as virtudes. A paixão juntamente com a qualidade e a inteligência faz de nós muito melhores.

  • Não posso deixar de elogiar ainda o Luís na escolha dos seus "braços", a importância que pode ter um treinador numa área especifica como a de guarda-redes é enorme. Ricardo ao transmitir conhecimentos de alguém que já esteve de baixo da barra, cria certamente desafios para quem ele treina, para além disso o treino especifico de guarda-redes torna estes muito melhores. O Luis Carlos é cada mais um apaixonado pelo futebol, passar para um campo de treino faz-nos ver uma realidade diferente, e sobretudo faz-nos criar desafios, desafios esses que provocam sensações que transmitidas na dose correcta poderão ser muito úteis ao grupo. Não tenho qualquer duvida que tanto o Luis Carlos como o Ricardo contribuíram em boa parte para este sucesso, e por outro lado absorveram muito do que um campo de treino nos dá.

  • Sublinho como nota final, que este titulo é muito importante para formação de Paredes de Coura, mas não se deve embandeirar algo isolado. É um bom momento para se perceber o que se pretende, onde queremos chegar, e como vamos chegar. E é importante perceber também que em Coura não teremos a obrigação de conquistar títulos todos os anos, mas temos a obrigação de formar bem e com qualidade.

terça-feira, 22 de março de 2011

"linkando"

Vou colocar dois excertos de dois posts que li em blogs que por vezes dou uma espreitadela... não concordo a 100% com ambas as ideias, mas para além de as perceber, aproximo-me delas.

"Tendo em conta as variadas formas de manifestação da criatividade, torna-se simples perceber que o jogador criativo não é o que faz grandes dribles, grandes passes, grandes desarmes, é sim aquele que através da melhor decisão momentânea, para ele e para o seu colectivo, através de qualquer acção técnico – táctica, consegue o "espaço físico" que a equipa precisa, naquele momento, para o cumprimento de um determinado objectivo colectivo… isto sim é Criatividade."

O Centro de Jogo faz uma referencia à criatividade talvez um pouco diferente do que estamos acostumados a ler. Um momento criativo pode simplesmente ser um desarme, uma defesa, ou um tabelinha, não necessariamente uma finta ou um passe de letra, ser criativo num jogo colectivo é certamente tomar a decisão certa em determinado momento do jogo.

2. Outra coisa excessiva a respeito do modelo de Jesus é o entusiasmo que causa. O problema desta relação entre qualidade do modelo e entusiasmo que provoca é que é falaciosa. O melhor modelo não é o que galvaniza mais as bancadas, o que cria mais oportunidades de golo, o que motiva mais os jogadores. Não há relação de causalidade entre qualidade e efeitos exteriores na audiência, resultados práticos ou capacidade de motivação. O melhor modelo, e esta é a minha definição, é aquele que faz depender o colectivo o menos possível das individualidades. Nesse aspecto, o modelo de Jorge Jesus tem-se revelado cada vez mais banal. Depende excessivamente - e isto é algo que ando a dizer desde o início da época passada, embora se revele cada vez mais - da vertigem que as individualidades são capazes de colocar no jogo; depende das correrias dos laterais, da velocidade a que cada jogador reage à perda de bola, da espontaneidade de cada elemento, etc. Se é verdade que, jogando deste modo, impede os adversários de se organizar do melhor modo, impede também a própria equipa de jogar de modo organizado. O modelo de Jesus prepara a equipa para ser forte em momentos de desorganização, mas limita-a não a preparando para ser competente quando é preciso inventar essa desorganização.

O Nuno leva as coisas demasiado ao extremo, claro que o modelo de Jesus não é banal, sou da opinião que o melhor modelo é aquele que faz depender o colectivo o menos possível das individualidades, mas parece-me claro que Jesus também sabe disso. Agora há duas coisas que me apetece sublinhar: 
- "o melhor modelo não é o que galvaniza mais as bancadas, o que cria mais oportunidades de golo" claro que não, porque este poderá não ser um modelo ganhador, aliás poderá ter demasiados pontos contra.
- "Se é verdade que, jogando deste modo, impede os adversários de se organizar do melhor modo, impede também a própria equipa de jogar de modo organizado."
O problema do Benfica de Jesus está muitas vezes neste ponto, a demasiada histeria que a equipa vive tira-lhe por vezes a clarividência e torna a equipa desorganizada. O Benfica deste ano cria por vezes n oportunidades de golo, mas por outro lado expõem-se demasiado e isso provoca demasiadas situações embaraçosas para uma equipa de topo.

Para os demais interessados


Mais informações aqui e aqui.

quinta-feira, 17 de março de 2011

E eu que não estava a perceber...

Ontem era esta capa por todo o lado e eu não percebia o porquê de tanto relevo. Para mim o Saviola ser apanhado com os copos não era nada de mais, afinal quem já não bebeu uns copitos a mais.
Só hoje ao ler o JN é que consegui definitivamente perceber. Não é que a Nereida tem ciumes de Irina... eu diria: pudera!

sexta-feira, 4 de março de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Espaço e inteligência

"O que faço é procurar espaços. A toda a hora. Estou sempre à procura. A toda a hora, a toda a hora. Aqui? Não. Ali? Não. As pessoas que não jogaram nem sempre percebem como é difícil. Espaço, espaço, espaço. É como na PlayStation. Penso merda, o defesa está aqui, jogo para ali. Vejo o espaço e passo."

Isto é Xavi num contexto individualizado, mas principalmente isto é de um homem inteligente, que sabe interpretar o que a sua equipa pretende e principalmente fala de algo tão importante como útil o espaço. Mas isto tem mais sentido envolvido no contexto de equipa. Mas afinal porque Xavi procura espaços? Porque sabe que a equipa lhe vai dar algo bom para ele decidir bem... (leia-se muitas e boas linhas de passe)

"Há tantas opções de passe. Às vezes, até penso para comigo: o não-sei-quem vai ficar aborrecido porque fiz três passes e ainda não lhe dei a bola. É melhor dá-la ao Dani Alves, porque ele já subiu pela ala três vezes. Quando o Messi não está envolvido, é como se ficasse aborrecido... e então o próximo passe é para ele."

E aqui está o mais importante do jogo colectivo, o envolvimento do todo (equipa) em todas as situações de jogo, como aqui já referi é importantíssimo o portador da bola ter entre 3 a 5 (no mínimo) linhas de passe boas, para que primeiro possa definir bem, segundo para manter a posse de bola com qualidade e terceiro para criar incertezas na equipa adversária. Quanto melhor for a dinâmica de uma equipa sempre envolvida numa organização colectiva mais perto do sucesso estará e sobretudo mais prazer os jogadores tem, podendo deste modo oferecer um melhor espectáculo a quem vê e sobretudo aprecia o jogo.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Isto é que dá vontade chorar

"Sem Liedson? Vamos continuar à procura da sorte" - Paulo Sérgio...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Notas muito rápidas sobre o clássico

- Vale a pena ver um jogo destes...
- É bom olhar para a televisão e ver algo realmente bom, duas excelentes equipas, dois modelos distintos mas muito bons, boas dinâmicas, e sobretudo mesmo para aqueles mais leigos ver que ali há muito e bom trabalho.
- Vilas Boas tem uma ideia de posse que o Fernando e o Maicon não tem cérebro para a conceber. O tempo que o cérebro leva a processar é demasiado lento para o corpo reagir da melhor forma.
- Não sei se já disse mas adoro a ideia de jogo do Porto.
- Benfica de Jesus é o melhor de muitos anos.
- Fernando se conseguisse fazer um passe curto decente era uma trinco bom, se conseguisse fazer bons passes era extraordinário.
- Desfrutemos do Coentrão mais quatro meses cá. E graças a Deus (ou talvez a Jesus) que temos um lateral fantástico a jogar pela selecção. É de outro campeonato.
- Não devia dizer isto, mas gosto bastante Javi.
- É ridículo não haver um avançado no Porto para um jogo como estes.
- Hulk é bom. Aliás muito bom.
- Porto e Benfica tem tudo para dar muita competitividade ao futebol Português, pena tudo o resto que rodeia este nosso futebol, principalmente dirigentes.
- Adoro estes jogos, detesto que o Porto perca.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011