Austeridade será talvez a palavra mais falada enquanto várias
famílias farão na noite de amanha a sua ceia de Natal… austeridade é assim “a
palavra de 2011” e pelo que parece será esta também a palavra dos próximos três anos.
Num país cada vez mais pertencente a uma Europa desgovernada
mas ao mesmo tempo mais longe de uma comunidade que devia ser única, global e
com valores semelhantes o nosso país vive num clima de cada vez maior receio,
visivelmente espalhado pelas nossas praças e que em nada abona para um
contra-recessão à tal badalada recessão que os nossos políticos em geral nos
fazem favor de alertar na abertura de todos os blocos noticiários.
A realidade é que toda a classe política perde credibilidade
e confiança a cada dia que passa e para isso muito contribui as más políticas,
os maus políticos e os maus partidos que tiveram o privilégio de nos governar nos últimos anos.
A verdade é que a crise financeira mundial servirá durante longos anos para desculpabilizar
as politicas do mau gastar, as politicas do despesistas, das cunhas, da areia
para os olhos, do deixa andar e principalmente do gastar vivendo ás custas de uma
banca que ano após ano tem lucros exagerados à custa de dinheiros de uma classe
cada vez mais marginalizada e penalizada por estes políticos e agora por isto que
se chama Troika.
Apontar o outro como desculpa é coisa de pessoa irresponsável
e de alguém incompetente!
Como seres humanos vivemos todos os dias sujeitos ao erro, mas temos de os reparar, admiti-los e supera-los. Qualquer que seja a empresa, seja ela pública ou privada, seja ela um ministério, uma câmara ou uma junta o erro será certamente menor se os seus colaboradores forem pessoas competentes, inteligentes e especializadas na função que estão a desempenhar.
Como seres humanos vivemos todos os dias sujeitos ao erro, mas temos de os reparar, admiti-los e supera-los. Qualquer que seja a empresa, seja ela pública ou privada, seja ela um ministério, uma câmara ou uma junta o erro será certamente menor se os seus colaboradores forem pessoas competentes, inteligentes e especializadas na função que estão a desempenhar.
Vergamo-nos agora a esta política do corte nos salários, do
aumento dos impostos e do emprego instável para pagarmos algo que tenho sérias dúvidas
que seja possível ser pago.
Pessoalmente ao contrário de muitos Portugueses vivo uma
situação bastante estável, mas não é por isso que terei de me deixar de questionar
onde pára cada cêntimo que dou ao estado todos os meses, não sou por isso favorável a
politicas sociais de dar a quem tem condições físicas para trabalhar, não sou favorável
a politicas sociais de dar aos pobres de espírito.
Mas sou muito menos favorável
a uma política que não deixa viver os últimos dias dos nossos idosos com todas
as condições que merecem, que não dá direito a todas pessoas de terem um serviço
de saúde de qualidade, de confiança e com preços justos.
Não sou favorável que
o estudo público não seja de qualidade, que não seja seguro, que os professores
não tenham todas as condições necessárias para ensinar e os alunos para
aprender, não sou favorável a um acesso fácil de drogas em idades adolescentes,
e principalmente na escola.
Necessitamos que a nossa polícia tenha condições
para trabalhar, que perceba claramente o que é necessário, que as pessoas se
sintam seguras, e sobretudo que haja um mútuo respeito entre ambas as partes.
Enfim quero que o dinheiro que eu e muitos outros
Portugueses damos ao estado seja empregue em valores altos da sociedade,
principalmente para que esta sociedade tenha a qualidade necessária para que possa viver com uma alegria diferente de que estamos a viver.
Temos todos nós responsabilidades acrescidas neste momento
menos bom, e temos sobretudo de olhar para o futuro e pensar “nós conseguimos!”,
temos sobretudo de trabalhar, acreditar em nós e acreditar no que fazemos.
A
todos aqueles que vivem no desemprego tem de acreditar que é fundamental a
ajuda de todos, e que por vezes é preciso um caminho diferente, mais difícil para
darmos dois passos em frente. Mas todos nós temos de acreditar que temos competências
fortes para caminhar, e sobretudo para caminhar com um sorriso no rosto.
O medo nunca será uma palavra boa para combater seja o que
for, por isso para além da coragem que todos temos de ter, temos de ser
exigentes connosco e lutar por aquilo que queremos.
Por experiência própria acredito que todos nós
somos recompensados quando somos competentes, quando somos empenhados e quando
valores como a honestidade a frontalidade e a humildade fazem parte do nosso
dia-a-dia.
Desejo a todos um feliz Natal, com muita alegria e com um
enorme sorriso.
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