A pergunta que mais me fizeram nos últimos tempos é "e agora que vais fazer"?
A resposta simples é, vou continuar a trabalhar na única verdadeira actividade que tinha.
A complexa será algo muito mais difícil e que pouca gente perceberá.
Com o romper da ligação com o Castanheira deixo para trás muito mais do que um clube, deixo para trás uma das coisas que mais prazer me dá, deixo para trás uma ocupação, deixo para trás um divertimento, deixo para trás amigos, menos amigos, companheiros, jogadores de futebol, mas deixo sobretudo uma grande paixão.
Quando à 6 anos fui convidado pelo mister Alberto Pires para fazer parte da equipa técnica dele não tinha ideia do quanto iria aprender neste tempo, não tinha ideia o quanto é complexo o mundo do futebol, e o quanto o treino é importante para o jogo, mas não tinha ideia como ainda me ia apaixonar mais pelo futebol. Nestes 6 anos vivi o futebol com um prazer indescritível, e era isso que eu queria mesmo do futebol, de cada treino e de cada jogo... prazer, e é isso que cada jogador deve tirar de cada treino e de cada jogo.
Nestes 6 anos tive a sorte de poder treinar jovens e atletas seniores, tive a sorte de lutar por objectivos diferentes, tive a sorte de conhecer vários tipos de atletas e vários tipo de homens, e com todos eles aprendi algo novo, e com todos eles aprende-se que o futebol é muito mais complexo do que um simples 4-3-3 ou o "rombo" do 4-4-2. Nestes 6 anos tive a sorte de treinar amigos de infância, como tive a sorte de treinar colegas de equipa de outras andanças, tive a sorte de ver crescer miúdos, tive a sorte de ver crescer jogadores de futebol e tive a sorte de fazer novos amigos.
Será talvez demasiado cruel ter de deixar para trás algo que se goste de mais, mas nós treinadores também sabemos quando estamos a mais, chegou ao fim um ciclo na ACDC que poderia ter sido brilhante não fosse a polémica decisão do ano transacto como talvez poderia sê-lo este ano, a verdade é que a vida não se faz-se de 'ses' a vida faz-se de vitórias.
Vou fazer agora uma pausa talvez longa na minha amadora, mas muito profissional vida de treinador de futebol, espero voltar um dia, e espero fazer-lo novamente em Paredes de Coura, gostava de voltar a trabalhar com camadas jovens onde o prazer é completamente diferente do trabalho sénior, mas gostava também voltar um dia a trabalhar num grupo sénior onde a exigência é muito maior e onde é preciso ser muito mais perspicaz.
A este ultimo grupo de trabalho deixo uma mensagem muito honesta, adorei trabalhar com todos vocês, foi graças a todos que cresci muito como treinador, mas nem todos sabem ainda quais os valores de uma equipa e o quanto é importante ser equipa para se vencer. A diferença entre ganhar e perder muitas das vezes faz-se em pormenores, e na divisão que vocês estão, há um que faz muita diferença, o querer!
Sinceramente acredito que vão dar a volta por cima, acredito que as vossas cabeças vão voltar a trabalhar e que no final da época vão ter o que merecem. Eu vou torcer por vós.
Por ultimo, não poderei deixar de dizer que estes 6 anos foram vividos sempre ao lado de uma pessoa, e não foi de uma pessoa qualquer, foi de um Senhor lutador, com conhecimentos elevadíssimos na área do futebol e que me ensinou tudo o que sei deste desporto, alguém que vive o treino como fosse o ultimo, e que encara os jogos como os grandes campeões, sempre, sempre para ganhar... se me perguntar para numa palavra descrever o Homem Alberto Pires diria sem sombra de duvidas: inteligência.
Para ele em especial o meu muito obrigado por estes anos...
A resposta simples é, vou continuar a trabalhar na única verdadeira actividade que tinha.
A complexa será algo muito mais difícil e que pouca gente perceberá.
Com o romper da ligação com o Castanheira deixo para trás muito mais do que um clube, deixo para trás uma das coisas que mais prazer me dá, deixo para trás uma ocupação, deixo para trás um divertimento, deixo para trás amigos, menos amigos, companheiros, jogadores de futebol, mas deixo sobretudo uma grande paixão.
Quando à 6 anos fui convidado pelo mister Alberto Pires para fazer parte da equipa técnica dele não tinha ideia do quanto iria aprender neste tempo, não tinha ideia o quanto é complexo o mundo do futebol, e o quanto o treino é importante para o jogo, mas não tinha ideia como ainda me ia apaixonar mais pelo futebol. Nestes 6 anos vivi o futebol com um prazer indescritível, e era isso que eu queria mesmo do futebol, de cada treino e de cada jogo... prazer, e é isso que cada jogador deve tirar de cada treino e de cada jogo.
Nestes 6 anos tive a sorte de poder treinar jovens e atletas seniores, tive a sorte de lutar por objectivos diferentes, tive a sorte de conhecer vários tipos de atletas e vários tipo de homens, e com todos eles aprendi algo novo, e com todos eles aprende-se que o futebol é muito mais complexo do que um simples 4-3-3 ou o "rombo" do 4-4-2. Nestes 6 anos tive a sorte de treinar amigos de infância, como tive a sorte de treinar colegas de equipa de outras andanças, tive a sorte de ver crescer miúdos, tive a sorte de ver crescer jogadores de futebol e tive a sorte de fazer novos amigos.
Será talvez demasiado cruel ter de deixar para trás algo que se goste de mais, mas nós treinadores também sabemos quando estamos a mais, chegou ao fim um ciclo na ACDC que poderia ter sido brilhante não fosse a polémica decisão do ano transacto como talvez poderia sê-lo este ano, a verdade é que a vida não se faz-se de 'ses' a vida faz-se de vitórias.
Vou fazer agora uma pausa talvez longa na minha amadora, mas muito profissional vida de treinador de futebol, espero voltar um dia, e espero fazer-lo novamente em Paredes de Coura, gostava de voltar a trabalhar com camadas jovens onde o prazer é completamente diferente do trabalho sénior, mas gostava também voltar um dia a trabalhar num grupo sénior onde a exigência é muito maior e onde é preciso ser muito mais perspicaz.
A este ultimo grupo de trabalho deixo uma mensagem muito honesta, adorei trabalhar com todos vocês, foi graças a todos que cresci muito como treinador, mas nem todos sabem ainda quais os valores de uma equipa e o quanto é importante ser equipa para se vencer. A diferença entre ganhar e perder muitas das vezes faz-se em pormenores, e na divisão que vocês estão, há um que faz muita diferença, o querer!
Sinceramente acredito que vão dar a volta por cima, acredito que as vossas cabeças vão voltar a trabalhar e que no final da época vão ter o que merecem. Eu vou torcer por vós.
Por ultimo, não poderei deixar de dizer que estes 6 anos foram vividos sempre ao lado de uma pessoa, e não foi de uma pessoa qualquer, foi de um Senhor lutador, com conhecimentos elevadíssimos na área do futebol e que me ensinou tudo o que sei deste desporto, alguém que vive o treino como fosse o ultimo, e que encara os jogos como os grandes campeões, sempre, sempre para ganhar... se me perguntar para numa palavra descrever o Homem Alberto Pires diria sem sombra de duvidas: inteligência.
Para ele em especial o meu muito obrigado por estes anos...
3 comentários:
Um abraço solidário e amigo é a única coisa que te posso dar neste momento que, acredito seja complicado...
Pedro Viana.
em nome do grupo aproveito pra lamentar a forma como foi a saida da ekipa tecnica, pois os resultados criaram esta situação de muita pressao e quando se tem de mudar quem se altera em 1 lugar são sempre os treinadores.... por outro lado dizer k todos aprendemos e sem duvida k foi desde a vossa chegada k mais evoluimos em termos tacticos e na maneira de jogar. jogar futebol....1 abraço
É triste ver sair assim uma equipa tecnica. É triste para todos os atlets do ACDC. Desde a equipa de juniores, passando pela equipa de futsal, chegando finalmente a equipa senior, parece-me evidente que todos os atletas ficam tristes com esta saida.
Mas eu mesmo muito jovem, uma coisa ja sei, A vida continua. Abraço
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